Desde sua popularização na década de 1980, o plantio direto tem sido um dos maiores avanços da agricultura brasileira, transformando áreas degradadas em campos produtivos e ajudando a preservar o solo e o meio ambiente.
O sistema consiste em cultivar sem revolver o solo, mantendo os resíduos das culturas anteriores na superfície. Isso evita a erosão, conserva a umidade e aumenta a matéria orgânica do solo, além de reduzir o uso de máquinas e o consumo de combustível.
Segundo dados da Embrapa, atualmente cerca de 75% da área agrícola brasileira utiliza o plantio direto, com resultados que incluem aumento de produtividade, redução de custos e menor impacto ambiental.
Produtores como Carlos Eduardo, do Rio Grande do Sul, afirmam que o método foi fundamental para recuperar áreas que antes eram improdutivas. “Hoje colhemos com qualidade e ainda preservamos o solo para as próximas gerações”, afirma.
A técnica também contribui para a captura de carbono, sendo uma importante aliada nas estratégias nacionais de combate às mudanças climáticas.